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"A revolução se faz através do homem, mas o homem tem que forjar, dia a dia, o seu espirito revolucionário" Che Guevara.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dilma é 16ª pessoa mais poderosa do mundo

A presidente eleita, Dilma Rousseff, é a 16a pessoa mais poderosa do mundo, de acordo com a revista Forbes, que apontou o presidente chinês, Hu Jintao, como o líder do ranking mundial, à frente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A Forbes lembrou a vitória eleitoral de Dilma com cerca de 56 por cento dos votos no último domingo, e disse que ela governará "a maior economia da América Latina e a despensa do mundo", ao notar que o Brasil é grande exportador de commodities agrícolas como açúcar, café, suco de laranja e carnes bovina e de aves.

"(Dilma) ainda não é um nome familiar, mas será em breve com o Brasil se preparando para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016", disse a revista, que lembra que Dilma foi presa e torturada pelo regime militar e sobreviveu a um câncer linfático.

Dilma aparece à frente de nomes como os do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton

Outro brasileiro que aparece na lista é o bilionário Eike Batista, dono do grupo EBX, na 58a posição da lista de 63 nomes. Segundo a Forbes, Eike é um homem "que gosta de superlativos". A revista lembra que sua empresa tem valor de mercado de 59 bilhões de dólares e que o empresário está envolvido na construção do porto de Açu, chamado pela publicação de "rodovia para a China".
fonte: A Tarde on line

Lula: Eleições mostraram que o Brasil é um país de instituições consolidadas

Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite desta sexta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou o processo eleitoral e disse que a eleição de Dilma Rousseff mostra que o Brasil é um país de instituições consolidadas.

"E que somos também um país que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo. Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém. Não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna. Somos todos brasileiros. E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida", acrescentou.

Para o presidente, passada a eleição, "quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros", governo e oposição devem se respeitar, sem abrir mão de suas convicções e divergindo "de forma madura e consolidada". Assim, afirmou, os eleitos devem ter liberdade para escolher suas equipes e colocar em práticas as propostas apresentadas durante a campanha, enquanto a oposição deve ter a liberdade de criticar e apontar erros dos governantes, "para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa".

Lula também cumprimentou a Justiça eleitoral, "que dirigiu com equilíbrio e competência a disputa". Ele afirmou estar "orgulhoso" do país e da população. "Esse processo foi realizado sob o signo da liberdade. O povo pôde escolher seus dirigentes e representantes livremente. Também livremente, partidos e candidatos puderam expressar suas opiniões, defender suas idéias e criticar as propostas dos seus adversários. Foi assim, em meio a um amplo debate nas ruas, no trabalho, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet, que cada cidadão e cada cidadã, sem qualquer tipo de coação, pôde avaliar candidatos e projetos, firmar convicções e amadurecer seu voto. Nas urnas, falou o povo. Falou com voz clara. Falou com convicção. Agora cabe a todos respeitar sua vontade", enfatizou.

Ele reafirmou que o Brasil vive um "momento mágico" de crescimento econômico e inclusão social. "Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rápido nessa direção, se soubermos qualificar o debate político", disse Lula.

No final do pronunciamento, ele cumprimentou "a companheira" Dilma Rousseff. "Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato."

Fonte: Site do PT